
Rubem Valentim
Objeto emblemático
1969
ARTE ERUDITA
Materiais: Madeira, pintura e esmalte
Dimensões: 94x79cm
Salvador Ba 1922 – São Paulo SP 1991 – Escultor, pintor e gravador. Nasceu em 1922 em Salvador, numa família de poucos recursos e foi o primeiro de 6 filhos. Crescer tendo contato íntimo com a religiosidade sincrética afro-brasileira: sua família era católica, e Rubem Valentim fez primeira cumunhão, e também frequentava terreiros de candomblé. Com o pai, participava de cerimônias em diversos terreiros de candomblé, tanto da tradição nagô-jeje quanto candomblés de caboclo: o de Tia Maci, no Engenho Velho, o de Mãe Menininha, no Gantois, o de Júlio Branco, no Bate-Folha, e o da Sabina. O artista relatou seu duplo deslumbramento e seu envolvimento estético tanto com o rito afro-brasileiro quanto com a imaginária católica das igrejas, das quais ele se lembrava especialmente dos santos barrocos. Entre 1946 e 1947 participava do movimento de renovação das artes plásticas na Bahia, com Mario Cravo Júnior (1923), Carlos Bastos (1925) e outros artistas. Em 1953 forma-se em jornalismo pela Universidade da Bahia e publica artigos sobre arte. Reside no Rio de Janeiro entre 1957 e 1963, onde se torna professor assistente de Carlos Cavalcanti no curso de história da arte, no instituto de Belas Artes, Reside em Roma entre 1963 e 1966, com prêmio viagem ao exterior, obtido no Salão Nacional de Arte Moderna – SNAM. Em 1966 participa do Festival Mundial de Artes Negras em Dacar, Senegal. Ao retornar ao Brasil, reside em Brasilia e leciona pintura no Ateliê Livre do Instituto de Artes da Universidade de Brasília – UnB. Em 1972, faz um mural de mármore para o edifício-sede da Novacap em Brasília, considerado sua primeira obra pública. O crítico de arte Frederico Morais elabora em 1974 o audiovisual A Arte de Rubem Valentim. Em 1979,Valentim realiza escultura de concreto aparente, instalada na Praça da Sé, em São Paulo, definindo-a como o Marco Sincrético da Cultura Afro-Brasileira e, no mesmo ano e é designado, por uma comissão de críticos, para executar cinco medalhões de ouro, prata e bronze, para os quais recria símbolos afro-brasileiros para a Casa da Moeda do Brasil. Em 1998 o Museu de Arte da Moderna da Bahia – MAM/BA inaugura a Sala Especial Rubem Valentim no Parque de Esculturas.

Edval Ramosa
Quarup
2011
Arte Contemporânea
Materiais: PVC, areia colorida, chumbo, búzios, cristal, osso, vidro e sementes.
Dimensões: 151x31x32,5 cm
Pintor e escultor. Atuou como integrante do Batalhão Suez no Egito em 1962, visitando também países europeus. No ano de 1964, fixou residência em Milão, onde trabalhou com Pomodoro, Fontana e Baj e realizou, em 1965, sua primeira exposição individual. De volta ao Brasil em 1974, estabeleceu-se em Cabo Frio/RJ. A partir de 1965, participou de mostras coletivas (na Itália, na Inglaterra e na Lugoslávia) e realizou exposições individuais na Itália, Austrália, Bélgica e em diversas cidades brasieleiras. A principio, influenciado por artistas europeus e norte-americanos, praticou um estilo construtivista, com jogos ópticos e referências à visualidade urbana e usando materiais como madeira esmaltada, aço inoxidável e acrílico. A partir da década de 1970, estabeleceu um diálogo com a estética indígena brasileira (sendo o próprio artista de ascendência indígena), passando a empregar materiais como palha, peles, plumagens, miçangas e bambus. Roberto Pontual afirmou que “o refinamento, a elegância e o asseio tecnólogico de antes se fundiram, agora, a um contraponto ritualístico […], Passado e presente, arcaísmo e civilização, tribo e cidade ali novamente se reagrupam.” Para Jaime Maurício, “consciente de que o índio brasileiro utilizou em sua atividade artística recursos e inspiração comuns à arte de outros povos – funcionalidade, simetria, ritmo, respeito às peculiaridades dos materiais usados – Ramosa sabe que pode mostrar-se indianista sem rejeitar o que há de mais sofisticado em sua experiência européia[…] Sem lançar manifesto antropofágico. Edival Ramosa faz um campeão do arsenal ritmico, mágico, cromático e místico da cultura afro-indianista de sua terra e de seu sangue, apresentando-o numa aura que confere a este arsenal plena criculação universal”.

Maria Lídia dos Santos Magalini
Série Cartas
2010
Arte Contemporânea
Materiais: Oleo, tela, marco.
Dimensões: 100x80cm
Pelotas RS 1946 – Pintora, desenhista, gravadora, ilustradora, figurinista, cenógrafa. Reside em Porto Alegre desde 1950. Na década de 1960, cursa artes plásticas (1963/1967) e pós graduação em pintura (1967/1968) na Escola de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Realiza sua primeira exposição individual em 1966, na Galeria Espaço. Em 1974, faz o curso de aperfeiçoamento em litografia, no Ateliê Livre da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Participou de inúmeras mostras individuais e coletivas. Segundo Márcio Martinez, Maria Lídia é uma artista “Avessa e comercialismo, em sua obra priviligiada a figura humana: a luta e o dilaceramento da mulher, o homem e as privações da vida social, entre outros temas, são expressos de maneira pungente e radical. Realizou ilustrações para livros e jornais, cenários e figurinos para teatro.” EXPRESSIONISMO no Brasil: heranças e afinidades. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 1985.

José de Dome
Restinga
1966
Arte Contemporânea
Materiais: Óleo, tela.
Dimensões: 92 x 60cm
Pintor autoditada. Em razão de ser filho de uma tecelã chamada Dometila, ficou assim conhecido como José de Dome. Residiu em Salvador, onde conheceu Mario Cravo, Mirabeau e Carybé, que o incentivaram a desenvolver seu talento artístico. Sua primeira exposição, realizada em 1955, ocorreu no Belvedere da Sé, onde voltou a expor em 1956 e 1958. Transferiu-se para o Rio de Janeiro, em 1962, integrou-se aos meios artísticos cariocas. Tornou-se conhecido após uma exposição realizada na Galeria Goeldi, em 1964. Radicou-se em Cabo Frio, ambiente ideal para suas pinturas, e só ausentava-se da velha cidade colonial por ocasião de suas várias exposições, inclusive em Lima (1966), e em Londres (1971). Pintou a paisagem urbana de Salvador, crianças, prostitutas, peixes e corujas, flores, paisagens e marinhas.

Maria Lídia dos Santos Magliani
Série Cartas
2010
Arte Contemporânea
Materiais: Óleo, tela, marco.
Dimensões: 100x80cm
Pelotas
RS 1946 – Pintora, desenhista, gravadora, ilustradora, figurinista, cenógrafa. Reside em Porto Alegre desde 1950. Na década de 1960, cursa artes plásticas (1963/1967) e pós graduação em pintura (1967/1968) na Escola de Artes da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS. Realiza sua primeira exposição individual em 1966, na Galeria Espaço. Em 1974, faz o curso de aperfeiçoamento em litografia, no Ateliê Livre da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Participou de inúmeras mostras individuais e coletivas. Segundo Márcio Martinez, Maria Lídia é uma artista “Avessa e comercialismo, em sua obra priviligiada a figura humana: a luta e o dilaceramento da mulher, o homem e as privações da vida social, entre outros temas, são expressos de maneira pungente e radical. Realizou ilustrações para livros e jornais, cenários e figurinos para teatro.” EXPRESSIONISMO no Brasil: heranças e afinidades. São Paulo: Fundação Bienal de São Paulo, 1985.

Yeda Maria
Pic-nic no parque
1994
Arte Contemporânea
Materiais: Óleo, tela.
Dimensões: 131x165cm
Aluna da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (UFBa), onde em 1956 recebeu o prêmio Menção Honrosa no Salão Baiano de Artes Plásticas. Em 1972, ingressou no corpo docente da Escola de Belas Artes da UFBa, onde lecionou Desenho e Gravuras. Em 1977, partiu para os Estados Unidos, tornou mestre pela lllinois State University. Expôs em várias exposições individuais e coletivas, tais como A mão afrobrasileira (Museu de Arte Contemporânea, 1988), Primeira Bienal Nacional da Bahia (1966), Celebração da Cultura Latino-Americana no Museu de Ciência de Buffalo (EUA, 1990), Retrospectiva na Art Gallery of Califórnia State University, Northridge, Califórnia (EUA,1991), Centro Cultural da Caixa Econômica Federal de Salvador (2000). Destacou-se através da pintura e gravura, mas dedicou-se a outras técnicas como colagem, litografia e desneho. Sua temática primorosa passa pelas paisagens marinhas, sereias, naturezas mortas, influência de sua terra e da ancestralidade africana.

Yeda Maria
Yemanjá
1975
Arte Contemporânea
Materiais: Óleo, eucatex e colagem.
Dimensões: 100x123cm
Aluna da Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (UFBa), onde em 1956 recebeu o prêmio Menção Honrosa no Salão Baiano de Artes Plásticas. Em 1972, ingressou no corpo docente da Escola de Belas Artes da UFBa, onde lecionou Desenho e Gravuras. Em 1977, partiu para os Estados Unidos, tornou mestre pela lllinois State University. Expôs em várias exposições individuais e coletivas, tais como A mão afrobrasileira (Museu de Arte Contemporânea, 1988), Primeira Bienal Nacional da Bahia (1966), Celebração da Cultura Latino-Americana no Museu de Ciência de Buffalo (EUA, 1990), Retrospectiva na Art Gallery of Califórnia State University, Northridge, Califórnia (EUA,1991), Centro Cultural da Caixa Econômica Federal de Salvador (2000). Destacou-se através da pintura e gravura, mas dedicou-se a outras técnicas como colagem, litografia e desneho. Sua temática primorosa passa pelas paisagens marinhas, sereias, naturezas mortas, influência de sua terra e da ancestralidade africana.

Dias Parede
Laranja Capacete I
2009
Arte Contemporânea
Materiais: Acrílico, tela.
Dimensões: 180x180cm
Nascido em João Pessoa, Paraíba, integrou, em 1974, o grupo jaguaribe Carne de Estudos. Entre 1985 e 1987, frequentou o ateliê do núcleo de Arte Contemporânea de João Pessoa. Paredes é um desses pintores que tem prazer em pintar, suas largas pinceladas, sua escala de cor, tem uma harmonia dos grandes contrastes, criando uma abstração turbulenta, expressiva, expressionista. Ás vezes esses seus grandes formatos sugerem figuras, objetos, animais, contudo é só uma ilusão de ótica. O que há mesmo é pintura, pura pintura revolta em ação e movimento.

José de Dome
Rua das Flores
1981
Arte Contemporânea
Materiais: Oleo, tela.
Dimensões: 93x74cm
Pintor autodidata. Em razão de ser filho de uma tecelã chamada Dometila, ficou assim conhecido como José de Dome. Residiu em Salvador, onde conheceu Mario Cravo, Mirabeau e Carybé, que o incentivaram a desenvolver seu talento artístico. Sua primeira exposição, realizada em 1955, ocorreu no Belvedere da Sé, onde voltou a expor em 1956 e 1958. Transferiu-se para o Rio de Janeiro, em 1962, integrou-se aos meios artísticos cariocas. Tornou-se conhecido após uma exposição realizada na Galeria Goeldi, em 1964. Radicou-se em Cabo Frio, ambiente ideal para suas pinturas, e só ausentava-se da velha cidade colonial por ocasião de suas várias exposições, inclusive em Lima (1966), e em Londres (1971). Pintou a paisagem urbana de Salvador, crianças, prostitutas, peixes e corujas, flores, paisagens e marinhas.

Claudinei Roberto Silva
Lume 1
2010
Arte Contemporânea
Materiais: Madeira de reuso, acrílico.
Dimensões: 55x10x8cm
Paulistano, um criador de assemblagens, sua visão de mundo passa por uma reflexão misteriosa, ou por um universo misterioso onde suas construções deixam escapar um universo de coisas que se articulam numa expressão surrealista, de aprisionar em pequenas caixas um mundo de sensações subterrâneas curiosas, de quem constrói nesse micro laboratório de pesquisas, uma outra humanidade.

Claudinei Roberto Silva
Lume 2
2010
Arte Contemporânea
Materiais: Madeira de reuso, acrílico.
Dimensões: 55x10x8cm
Paulistano, um criador de assemblagens, sua visão de mundo passa por uma reflexão misteriosa, ou por um universo misterioso onde suas construções deixam escapar um universo de coisas que se articulam numa expressão surrealista, de aprisionar em pequenas caixas um mundo de sensações subterrâneas curiosas, de quem constrói nesse micro laboratório de pesquisas, uma outra humanidade.

Claudinei Roberto Silva
Armadilha
2010
Arte Contemporânea
Materiais: Madeira de reuso, acrílico e metal.
Dimensões: 50x15x8cm
Paulistano, um criador de assemblagens, sua visão de mundo passa por uma reflexão misteriosa, ou por um universo misterioso onde suas construções deixam escapar um universo de coisas que se articulam numa expressão surrealista, de aprisionar em pequenas caixas um mundo de sensações subterrâneas curiosas, de quem constrói nesse micro laboratório de pesquisas, uma outra humanidade.

Artur Timótheo
Paisagem
Arte do Século XIX
Materiais: Óleo, tela, marco.
Dimensões: 49x39cm
Pintor, decorador e cenógrafo. Nascido de família pobre e numerosa, era irmão mais novo de João Timótheo da Costa; como ele, iniciou seus estudos na Casa da Moeda, como aprendiz de desenho de moedas e selos. Paralelamente, trabalhou por cinco anos com o cenógrafo italiano Oreste Coliva, adquirindo uma certa dramaticidade que viria a influencer sua obra. Em 1894, ingressou, juntamente com seu irmão, na Escola Nacional de Belas Artes, onde foi aluno de Daniel Bérard, Zeferino da Costa, Rodolfo Amoedo e Henrique Bernadelli. No salão Nacional de Belas Artes de 1906, recebeu uma menção honrosa de primeiro grau e, no ano seguinte, após a desistência de Eduardo Bevilacqua, conquistou o prêmio de viagem à Europa. Instalou-se em 1908 em Paris e expôs no Salon, mas também percorreu a Espanha e a Itália antes de retornar ao Brasil em 1910. Voltou novamente à Europa em seguida, cotratado pelo governo brasileiro para colaborar, junto com seu irmão e com Carlos e Rodolfo Chambellant, com os trabalhos decorativos do pavilhão brasileiro na Exposição Internacional de Turim de 1911. Obteve no Salão Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, a pequena medalha de prata em reduzida nos últimos anos de vida e faleceu no Hospício dos Alienados do Rio de Janeiro. Dedicou-se especialmente à pintura de figuras e paisagens, destacando-se nos nus femininos e retratos. Atribui-se a ele uma tendência pré-modernista nas obras da maturidade, que se aproxima para José Teixeira Leite, “do Expressionismo ao fazer uso de um colorido dramático, de um desenho quase taquigráfico e de uma caligrafia pictórica nervosa e encrespada”, gerando reações de repúdio de comentadores contemporâneos, que lhe atribuíram falas de desenho e volumetria. Contudo, segundo o crítico, Arthur Timótheo “nunca pautou sua arte pela cega obediência aos cânones acadêmicos, pouco lhe importando a fidelidade ao modelo ou a plasticidade de suas figuras. Toda a sua preocupação ia, muito ao contrário, para a cor e para a textura, e através dela, para a expressão.”

Artur Timótheo
Paisagem
Arte do Século XIX
Materiais: Óleo, madeira, marco.
Dimensões: 60,5cx54cm
Pintor, decorador e cenógrafo. Nascido de família pobre e numerosa, era irmão mais novo de João Timótheo da Costa; como ele, iniciou seus estudos na Casa da Moeda, como aprendiz de desenho de moedas e selos. Paralelamente, trabalhou por cinco anos com o cenógrafo italiano Oreste Coliva, adquirindo uma certa dramaticidade que viria a influencer sua obra. Em 1894, ingressou, juntamente com seu irmão, na Escola Nacional de Belas Artes, onde foi aluno de Daniel Bérard, Zeferino da Costa, Rodolfo Amoedo e Henrique Bernadelli. No salão Nacional de Belas Artes de 1906, recebeu uma menção honrosa de primeiro grau e, no ano seguinte, após a desistência de Eduardo Bevilacqua, conquistou o prêmio de viagem à Europa. Instalou-se em 1908 em Paris e expôs no Salon, mas também percorreu a Espanha e a Itália antes de retornar ao Brasil em 1910. Voltou novamente à Europa em seguida, cotratado pelo governo brasileiro para colaborar, junto com seu irmão e com Carlos e Rodolfo Chambellant, com os trabalhos decorativos do pavilhão brasileiro na Exposição Internacional de Turim de 1911. Obteve no Salão Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, a pequena medalha de prata em reduzida nos últimos anos de vida e faleceu no Hospício dos Alienados do Rio de Janeiro. Dedicou-se especialmente à pintura de figuras e paisagens, destacando-se nos nus femininos e retratos. Atribui-se a ele uma tendência pré-modernista nas obras da maturidade, que se aproxima para José Teixeira Leite, “do Expressionismo ao fazer uso de um colorido dramático, de um desenho quase taquigráfico e de uma caligrafia pictórica nervosa e encrespada”, gerando reações de repúdio de comentadores contemporâneos, que lhe atribuíram falas de desenho e volumetria. Contudo, segundo o crítico, Arthur Timótheo “nunca pautou sua arte pela cega obediência aos cânones acadêmicos, pouco lhe importando a fidelidade ao modelo ou a plasticidade de suas figuras. Toda a sua preocupação ia, muito ao contrário, para a cor e para a textura, e através dela, para a expressão.”

Estevão Silva
Natureza Morta
1888
Arte do Século XIX
Materiais: Óleo, tela, marco.
Dimensões: 48x59cm
Rio de Janeiro/RJ 1845-1891 – Pintor. Filho de escravos africanos, Estevão Silva Ingressou na Acdemia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro em 1864. Foi aluno de Geroge Grimm, Vítor Meireles, jules Le Chevrel e Agostinho José da Mota, de quem recebeu forte influência na pintura de naturezas-mortas. Lecionou no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro. Manteve relações com o Grupo Grimm, cuja proposta era a observação direta da natureza, subistituindo a apreciação entre quatro paredes, porém não rompeu com a Academia. Na exposição Geral de Belas Artes, conquistou a medalha de prata nos anos de 1976 e 1879, a medalha de ouro de segunda classe em 1884 e o prêmio aquisição no ano de 1890. Quando, contrariando todas as expectatias, não recebeu o primeiro prêmio na Exposição Geral de Belas Artes de 1879, protestou durante a seção solene diante do próprio imperador, o que lhe rendeu a suspensão dos estudos por um ano. Sob muitos aspectos, Estevão Silva é considerado um dos maiores pintores brasileiros de natureza-morta, destacando-se especialmente no tema das frutas tropicais, embora também tenha praticado o retratismo e a pintura histórica, religiosa e alegórica, sem, contudo alcançar nesses gêneros a mesma notoriedade. José Teixeira Leite avalia que o artista “soube capta, numas poucas laranjas ou limões, numa melancia, numa simples penca de bananas, toda a sua rústica poesia.” Segundo Duque Estrada, “é difícil e até parece impossível pintar frutos melor do que os tem pintado Estevão”. Para o crítico, “o colorido quente, intenso, gritalhão de seus frutos, reunido à escuridão das sombras, dá aos quadros, mesmo aos menores, um aspecto de rudeza que domina e destrói a macieza aveludada, a delicadeza voluptuosa com que tratava alguns espécimes da natureza frutífera dos trópicos.”

Heitor dos Prazeres
1950
Arte Popular
Materiais: Óleo, tela.
Dimensões: 69,5×79,5x4cm
Rio de Janeiro/RJ – 1898-1966 – Iniciou-se suas atividades como pintor autoditada a partir de 1937. Trabalhou como restaurador na Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Rio de Janeiro. Em 1943, fez parte da mostra em homenagem à Real Força Aérea Britânica em Londres (Inglaterra). Em 1951, ganhou o Prêmio Aquisição na I Bienal de Artes de São Paulo, com a obra A Moenda – atualmente integrada ao acervo do Museu de arte Contemporânea da USP (São Paulo) – e expôs suas obras em uma Sala Especial na II Bienal (1953). Além de participar também das Bienais de 1961 (IV edição) e a de 1979 (XV edição). Realizou 6 exposições individuais, sendo que sua primeira foi realizada em 1959 e outras 7 póstumas (entre 1967-1984). Tanto no Brasil quanto no exterior Heitor dos Prazeres conquistou unanimidade em relação à qualidade de suas obras sendo chamado para cerca de 30 mostras coletivas. As temáticas preferidas de suas pinturas era a vida cotidiana e as festividades que envolviam a música popular. Alé de pintor, Heitor dos Prazeres também foi cenógrafo do Balé do IV Centenário, poeta, compositor e músico (tocava piano, violão e cavaquinho). Em parceria com o sambista Noel Rosa (1910-1937), compôs Pierrot Apaixonado, famosa marcha carnavalesca de 1935. Foi também um dos fundadores das primeiras escolas de samba carioca (Estação Primeira da Mangueira e “Vai como Pode”, hoje Portela, na década de 20), É pai do multi-instrumentista Heitorzinho, que seguiu a trilha do samba herdado de seu pai.

Heitor dos Prazeres
1963
Arte Popular
Materiais: Óleo, tela.
Dimensões: 69×79,5×3,5cm
Rio de Janeiro/RJ – 1898-1966 – Iniciou-se suas atividades como pintor autoditada a partir de 1937. Trabalhou como restaurador na Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Rio de Janeiro. Em 1943, fez parte da mostra em homenagem à Real Força Aérea Britânica em Londres (Inglaterra). Em 1951, ganhou o Prêmio Aquisição na I Bienal de Artes de São Paulo, com a obra A Moenda – atualmente integrada ao acervo do Museu de arte Contemporânea da USP (São Paulo) – e expôs suas obras em uma Sala Especial na II Bienal (1953). Além de participar também das Bienais de 1961 (IV edição) e a de 1979 (XV edição). Realizou 6 exposições individuais, sendo que sua primeira foi realizada em 1959 e outras 7 póstumas (entre 1967-1984). Tanto no Brasil quanto no exterior Heitor dos Prazeres conquistou unanimidade em relação à qualidade de suas obras sendo chamado para cerca de 30 mostras coletivas. As temáticas preferidas de suas pinturas era a vida cotidiana e as festividades que envolviam a música popular. Alé de pintor, Heitor dos Prazeres também foi cenógrafo do Balé do IV Centenário, poeta, compositor e músico (tocava piano, violão e cavaquinho). Em parceria com o sambista Noel Rosa (1910-1937), compôs Pierrot Apaixonado, famosa marcha carnavalesca de 1935. Foi também um dos fundadores das primeiras escolas de samba carioca (Estação Primeira da Mangueira e “Vai como Pode”, hoje Portela, na década de 20), É pai do multi-instrumentista Heitorzinho, que seguiu a trilha do samba herdado de seu pai.

Heitor dos Prazeres
1964
Arte Popular
Materiais: Óleo, tela.
Dimensões: 71x82x5cm
Rio de Janeiro/RJ – 1898-1966 – Iniciou-se suas atividades como pintor autoditada a partir de 1937. Trabalhou como restaurador na Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Rio de Janeiro. Em 1943, fez parte da mostra em homenagem à Real Força Aérea Britânica em Londres (Inglaterra). Em 1951, ganhou o Prêmio Aquisição na I Bienal de Artes de São Paulo, com a obra A Moenda – atualmente integrada ao acervo do Museu de arte Contemporânea da USP (São Paulo) – e expôs suas obras em uma Sala Especial na II Bienal (1953). Além de participar também das Bienais de 1961 (IV edição) e a de 1979 (XV edição). Realizou 6 exposições individuais, sendo que sua primeira foi realizada em 1959 e outras 7 póstumas (entre 1967-1984). Tanto no Brasil quanto no exterior Heitor dos Prazeres conquistou unanimidade em relação à qualidade de suas obras sendo chamado para cerca de 30 mostras coletivas. As temáticas preferidas de suas pinturas era a vida cotidiana e as festividades que envolviam a música popular. Alé de pintor, Heitor dos Prazeres também foi cenógrafo do Balé do IV Centenário, poeta, compositor e músico (tocava piano, violão e cavaquinho). Em parceria com o sambista Noel Rosa (1910-1937), compôs Pierrot Apaixonado, famosa marcha carnavalesca de 1935. Foi também um dos fundadores das primeiras escolas de samba carioca (Estação Primeira da Mangueira e “Vai como Pode”, hoje Portela, na década de 20), É pai do multi-instrumentista Heitorzinho, que seguiu a trilha do samba herdado de seu pai.